JOÃO AGUIAR
DO CONEXÃO PODER
A desembargadora Clarice Claudino, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, comentou sobre a decisão do TJMT em determinar a intervenção do governo do Estado na Saúde Pública de Cuiabá. Para ela, cabe à Justiça usar “remédio amargo”.
“Às vezes o remédio amargo também cabe à justiça num momento de crise, num momento de dificuldade até que as coisas de reorganizem”, disse a magistrada durante conversa com jornalistas nesse domingo (1º).
Para a desembargadora, isso não significa que houve uma ‘ingerência’ na Saúde. “É claro que isso não significa de uma ingerência de um poder no outro, mas apenas uma intervenção pontual para que haja tempo e, desse modo, rearranjo e uma volta à normalidade no menor tempo possível”, continua.
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A magistrada terminou dizendo que espera que o impasse seja resolvido logo. “É o que nós do Judiciário esperamos que aconteça. Que todos se sentem à mesa e resolvam esse impasse em prol do beneficio do público, porque o interesse social é o maior móvel de toda essa intervenção”, conclui.
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