11 de Dezembro de 2022, 08h:00 - A | A

Poderes / MINISTROS DE LULA

“Quem esperava um governo de centro, pode esquecer; temos uma esquerda absoluta”, diz analista

Para Onofre Ribeiro, cada ministro anunciado tem uma agenda de esquerda específica

EUZIANY TEODORO
DO CONEXÃO PODER



“Quem esperava um governo de centro-direita ou de centro-esquerda, esquece. Esse é um governo rigorosamente de esquerda, com uma leitura absolutamente de esquerda.” Essa é a análise do comunicador Onofre Ribeiro, após o anúncio dos primeiros cinco ministros do governo petista de Luiz Inácio Lula da Silva, feito hoje (9) à Nação.

Lula anunciou Fernando Haddad (PT) como ministro da Fazenda; Rui Costa (PT), governador da Bahia, como chefe da Casa Civil; Flávio Dino (PSB), senador eleito, na Justiça e Segurança Pública; Mauro Vieira, embaixador e ex-ministro, em Relações Exteriores; e José Múcio Monteiro, ex-ministro do TCU, como ministro da Defesa.

Para Onofre, o nome de Haddad na Fazenda é a própria personificação de Lula no setor, com uma agenda puramente pessoal.

 

“Fazenda: Haddad. O Haddad significa literalmente o Lula no Ministério da Fazenda. Portanto é uma agenda dele. E qual é a agenda dele? Não é a do PT e não é a da frente que o elegeu. É uma agenda pessoal, de esquerda. A gente não sabe que compromissos ele fez e ele vai executar através do Fernando Haddad, portanto é um governo de esquerda na Fazenda.”

 

José Múcio Monteiro terá o papel de “neutralizar” as Forças Armadas, que consideram Lula um corrupto, de acordo com Onofre. Uma forma de fazer com que os militares aceitem o governo petista.

  

“Múcio vai pacificar as Forças Armadas, que têm uma desconfiança com o Lula por conta da libertação do Supremo Tribunal Federal e os militares consideram o Lula corrupto. Mas ele buscou o Múcio para neutralizar as Forças Armadas. É uma agenda de esquerda para que as Forças Armadas deixem de ter oposição e aceitem o governo, a orientação do governo Lula.”

No Ministério da Justiça e Segurança Pública, a “missão de esquerda” será desarmar a população. A mesma agenda de esquerda, segundo Onofre, será seguida nos demais cargos.

“Os ministros que estão sendo indicados têm funções muito específicas para uma agenda de esquerda. O da Justiça e Segurança vai desarmar a nação, para que? Isso é uma agenda de esquerda. O das Relações Exteriores é retomar a agenda de esquerda com os países de esquerda, como era naquela época, e fazer propaganda de uma agenda ambiental, mas uma agenda ambiental conectada com as ONGs internacionais e com os interesses ambientais e econômicos internacionais. O Brasil, nesse momento, acabou de perder a sua independência ambiental”, afirma Onofre.

Ao finalizar, Onofre enfatiza que o governo a partir de 2023 será de uma “absoluta esquerda”, diferente do que se esperava.

“Fico imaginando o que vem pela frente. É um governo absolutamente de esquerda, ao contrário do que se esperava, que fosse um governo de centro ou de centro-direita. Não tem moderação”, conclui.

 

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