MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O empresário Reinaldo Morais, que é a aposta do PSC na disputa da eleição suplementar ao Senado, este ano, afirmou ao Conexão Poder, que sua principal bandeira será a defesa do desenvolvimento da industrialização em Mato Grosso, para promover a geração de emprego e renda no Estado. Conhecido como 'rei do porco', ele nega ter perfil político semelhante ao do ex-governador Blairo Maggi (PP).
“Mato Grosso já passou pelo período de desenvolvimento, através da abertura do Estado pela pecuária e agricultura. Foi um grande boom e temos que agradecer aos produtores rurais que transformaram este Estado em um dos maiores produtores de grãos do Brasil e do mundo, mas eu creio que precisa passar por nova fase, a de industrialização, em que nós possamos poder gerar emprego e renda, principalmente no interior do Estado”, argumentou.
Reinaldo foi responsável pelo surgimento dos maiores frigoríficos no país - Suinobras Alimentos, BR Frango, PorkFood, e a Frangobras. Ele mantém empreendimentos em Mato Grosso e no Estado do Paraná, de onde ele é natural. Ele defende o municipalismo e tem percorrido o interior do Estado conversando com lideranças políticas, mas nega que isso indique semelhança política com Blairo Maggi, que também é empresário do agronegócio e construiu sua candidatura a partir do interior.
“Queremos ser a opção para trazer esperança. Creio que já teve um modelo de gestão e grupos políticos no Estado e queremos representar um novo modelo, mais caseiro, de muito trabalho, de muita dedicação de muita fé, valores e princípios, que possa ajudar a população de Mato Grosso a voltar a sonhar”, comentou.
O empresário que aposta na força do interior de Mato Grosso, também é escritor e mantém amizades com personalidades religiosas, com as quais transmite lives semanalmente, por suas redes sociais, como os pastores Cláudio Duarte e Silas Malafaia. Ele admite ter facilidade com a interação virtual, mas diz que não irá dispensar as visitas a eleitores, mantendo as medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus. Para Reinaldo, se a eleição suplementar ao Senado tivesse ocorrido em abril, nem a população nem os candidatos teriam 5% dos problemas que podem ter agora, em meio ao pico da pandemia.