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20 de Outubro de 2021, 17h:29 - A | A

Poderes / DENÚNCIA ACATADA

Roseli Barbosa vira ré por fraudes e desvio de milhões

As irregularidades foram alvos de investigações no âmbito das operações Arqueiro (abril de 2014) e Ouro de Tolo (agosto de 2015).

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



A Justiça de Mato Grosso acatou a denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE), e tornou réus a ex-primeira dama do Estado e ex-secretária estadual de Assistência Social, Roseli Barbosa, o coronel da reserva da Polícia Militar, José de Jesus Nunes Cordeiro e outras cinco pessoas pelo crime de improbidade administrativa.

De acordo com a denúncia, oferecida em julho de 2018, o grupo é processado por ter causado um prejuízo de R$ 3,6 milhões ao erário em decorrência de esquemas de fraudes a licitações. As irregularidades foram alvos de investigações no âmbito das operações Arqueiro (abril de 2014) e Ouro de Tolo (agosto de 2015).

A denúncia foi acatada pelo juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular. A decisão consta no Diário Oficial Eletrônico de Justiça.

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“A presente carta, referente ao processo acima identificado, tem por finalidade a citação e intimação de vossa senhoria, na qualidade de polo passivo, para responder a ação, no prazo de15 (quinze) dias, se manifeste sobre a ação e, querendo, pratique os atos que lhes são facultados pelo § 2°, do artigo 5º, da Lei 7.347/85, caso queira, conforme despacho, petição inicial e documentos vinculados disponíveis no Portal de Serviços do Tribunal de Justiça do  Estado de Mato Grosso, cujas instruções de acesso seguem descritas no corpo deste  documento”, diz trecho de documento.

O esquema de corrupção consistente num desvio de R$ 8 milhões na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social (Setas). Na época dos fatos a pasta que era chefiada pela então primeira-dama Roseli.

Roseli Barbosa chegou a ser presa na segunda fase da operação em 20 de agosto de 2015 quando estava em São Paulo, mas ganhou um habeas corpus concedido pelo ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e foi colocada em liberdade.

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