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27 de Setembro de 2021, 16h:30 - A | A

Poderes / FECHAMENTO DE ESCOLAS

Secretário acusa Lúdio de espalhar fake news e aterrorizar população

O assunto vem sendo discutido e foi alvo de protestos de professores, pais e alunos nos últimos dias. Alan ainda enfatizou que a mudança não trará prejuízos

DAFFINY DELGADO
DA REDAÇÃO



O secretário de Estado de Educação (Seduc), Alan Porto, afirmou que o Estado de Mato Grosso não vai fechar escolas em Várzea Grande e acusou o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) de espalhar fake news e espalhar o terror na população.

O gestor explicou que a Seduc, no entanto, estuda o redimensionamento de quatro unidades estaduais, que serão repassadas para a gestão do município, que ficará responsável pela educação infantil e do Ensino Fundamental.

"O estado de Mato Grosso está fazendo um redimensionamento de quatro unidades em Várzea Grande. Não existe fechamento de escolas. O que existe é uma distribuição de fake news por parte do sindicato, Sintep, e também por parte do deputado Lúdio Cabral que mente descaradamente para a população, aterrorizando a comunidade escolar”, disse em entrevista ao Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América, na manhã desta segunda-feira (27).

Leia também - Diretor faz greve de fome contra fechamento de escola em Várzea Grande

Em Várzea Grande, de acordo com Alan Porto, as escolas Demétrio de Souza, Eroclito Monteiro, Manoel Correa de Almeida e a Licinio Monteiro da Silva não serão fechadas, mas municipalizadas. Além disso, ele ressaltou que isso deve acontecer no próximo ano.

"A verdade é o seguinte: as escolas passarão por redimensionamento, ou seja, a gestão vai ser via município de Várzea Grande que irá atender a educação infantil que são estudantes e alunos de 4 a 5 anos de idade mais a educação dos anos iniciais do ensino fundamental. (...) O redimensionamento que estamos falando começa em 2022, então, estamos discutindo três meses antes, esclarecendo a toda comunidade escolar, conversando com os pais e explicando como vai funcionar as matriculas", explicou.

O assunto vem sendo discutido e foi alvo de protestos de professores, pais e alunos nos últimos dias, tendo motivado, inclusive, um diretor a fazer greve de fome contra o fechamento de sua escola. De acordo com o Sintep, a greve durou três dias e foi suspensa a pedido da comunidade escolar. 

Também por conta do fechamento das escolas, Alan Porto chegou a ser encurralado por manifestantes ao deixar uma reunião na Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande no início do mês. 

Apesar das manifestações contrárias, o secretário enfatizou que a mudança não irá gerar prejuízos para a comunidade.

“Vamos colocar os jovens e adultos mais próximos da sua residência. Não tem que dizer que vai ter prejuízo. Nenhum professor ou aluno terá prejuízo. Eles serão distribuídos em 14 escolas", completou.

Convocação na AL

Por conta da informação dos fechamentos, no início do mês a Assembleia Legislativa, por meio do deputado Lúdio Cabral, convocou o secretário para prestar esclarecimentos sobre o caso para a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto.

Os esclarecimentos deveriam ter sido feitos na semana passada, mas o gestor não compareceu. A ausência levou Lúdio Cabral a fazer duras críticas contra Alan Porto e ameaçar acioná-lo na Justiça. Entretanto, nesta segunda-feira, o secretário esteve na Casa de Leis e falou sobre o redimensionamento escolar.

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