APARECIDO DO CARMO
DO CONEXÃO PODER
O ex-governador Silval Barbosa foi condenado a três anos, dez meses e seis dias de prisão em novo julgamento, conduzido pela juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, pelos crimes investigados pela Operação Seven, deflagrada em fevereiro de 2016, pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), com alvo em uma organização criminosa que desviou R$ 7 milhões.
Além de Silval, foram condenados o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, três anos, um mês e dez dias de prisão e 89 dias-multa; o ex-presidente do Intermat, Afonso Dalberto, a quatro anos, um mês e quinze dias de reclusão e 104 dias-multa; e o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o Chico Lima, a nove anos e quatro meses de prisão, além do pagamento de 266 dias-multa.
Outras seis pessoas que eram réus no processo foram absolvidas pela magistrada: Francisval Akerley da Costa, Cláudio Takayuki Shida e Wilson Gambogi Pinheiro Taques.
“Ao não vislumbrar nenhuma ilegalidade nos procedimentos adotados pelos servidores da Sema quanto ao procedimento de desapropriação da área de Filinto Correa, que passou a tramitar de modo irregular tão somente após deixar a Secretaria de Meio Ambiente”, destacou.
Conforme o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, o esquema teve início quando o Governo do Estado, à época governador por Silval, adquiriu uma área rural de 721 hectares que pertencia a Filinto Correa da Costa.
A área seria utilizada para aumentar o tamanho do Parque Estadual Águas do Cuiabá, entre os municípios de Nobres e Rosário Oeste. Contudo, a investigação do Gaeco concluiu que a propriedade já pertencia ao Governo Estadual.