30 de Abril de 2024, 07h:54 - A | A

Poderes / CHAMOU DE MENTIROSO

TSE multa Lula por ataque a Bolsonaro durante campanha

O vídeo em questão, que foi divulgado nas plataformas digitais, incluindo o YouTube, caracterizava o ex-presidente Bolsonaro utilizando adjetivos como “incompetente”, “mentiroso” e “desumano”.

O ANTAGONISTA



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impôs uma multa de R$ 250 mil a Lula e à coligação partidária Brasil da Esperança pelo impulsionamento de conteúdo eleitoral considerado negativo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a eleição de 2022.

A informação é do Uol, publicada nesta segunda, 29 de abril.

A decisão da Corte se deu por unanimidade na sexta-feira, 26.

O caso foi julgado sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia, que destacou a natureza prejudicial da propaganda.

O vídeo em questão, que foi divulgado nas plataformas digitais, incluindo o YouTube, caracterizava o ex-presidente Bolsonaro utilizando adjetivos como “incompetente”, “mentiroso” e “desumano”.

O TSE destacou que tal prática é vedada, especialmente quando se trata de impulsionamento na internet.

STJ rejeita recurso de Bolsonaro
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou decisão do ministro Flávio Dino e negou um pedido da defesa de Jair Bolsonaro pela anulação de uma multa de R$ 70 mil imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral no contexto das eleições de 2022.

A multa envolve o impulsionamento de vídeos contra Lula. A legislação eleitoral permite esse tipo de propaganda apenas para promoção de candidatura própria, mas não de crítica a adversários.

Essa foi a primeira decisão de Dino envolvendo Bolsonaro. O caso foi levado para análise dos demais ministros. O julgamento virtual da Corte que tratou desse assunto foi finalizado neste sábado, 20.

O ministro recém-empossado foi acompanhado por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Cristiano Zanin, como mostramos, se declarou impedido de analisar o recurso.

Zanin já tinha se declarado impedido, em outubro, de julgar denúncia contra a deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, no âmbito da Operação Lava Jato.

Já Dino tem votado de tudo e foi liberado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, para participar dos casos sobre o 8 de janeiro.

Em março, o ex-ministro da Justiça, ex-senador e ex-governador do Maranhão suspendeu o processo de escolha de um novo integrante para o Tribunal de Contas do estado, favorecendo diretamente seu antigo grupo político.

Dias antes, Dino, que foi classificado por Lula como “ministro com a cabeça política” no anúncio oficial de sua indicação, foi voto vencido em ação que favoreceria seu antigo partido, o PSB.

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