DA REDAÇÃO
O vereador Tenente Coronel Paccola (Cidadania) saiu derrotado da briga para criar o Dia do Orgulho Hétero em Cuiabá, ainda assim, “comemorou”. Segundo ele, apesar da reprovação, a discussão “atingiu o objetivo”.
“Eu já sabia desde antes que a maioria dos vereadores iria recuar. Quero reconhecer que a pressão dos ativistas nas redes sociais foi um exemplo para que esta votação fosse revertida. No entanto, o objetivo principal, na minha opinião, foi alcançado. Uma das missões do parlamentar é elevar o debate público ou trazer a público alguns assuntos que são importantes de se debater", disse.
Por 18 votos, os vereadores rejeitaram o Projeto de Lei, que havia sido aprovado em primeira votação, mas dessa vez teve apenas dois votos favoráveis, na quinta-feira (10).
O PL faz parte do modelo conservador do parlamentar. Segundo ele, surgiu após membros da sua família serem “hostilizados” por se declararem héteros. Paccola também citou o ódio e a distorção da opinião pública formada por quem era contrário à proposta e que a maioria dos parlamentares caminha pelo populismo.