18 de Julho de 2023, 08h:00 - A | A

Poderes / OPERAÇÃO OVERPAY

Vereador defende Emanuel e diz que não há ligação entre prefeito e esquemas na Saúde

Em entrevista ao Repórter MT, nesta segunda-feira (17), Luis Cláudio rechaçou as falas do colega Dilemário Alencar

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O vice-líder do governo Emanuel Pinheiro na Câmara de Cuiabá, vereador Luis Cláudio (PP) saiu em defesa do prefeito afirmando que não há nenhuma evidência que ligue o emedebista aos esquemas de corrupção na Saúde da Capital.

Em entrevista ao Repórter MT, nesta segunda-feira (17), Luis Cláudio rechaçou as falas do colega Dilemário Alencar, que disse que Emanuel deveria ser afastado do cargo, pois seria o “chefe maior” das fraudes na Saúde.

 

Se nenhuma operação chegou no nome do prefeito é porque não tem conexão. O vereador tem que ficar no lugar dele, que é fiscalizando. Não podemos julgar e indiciar ninguém

“O Dilemário não é do Judiciário, não é do Ministério Público, então cabe a esses órgãos a investigação. Se nenhuma operação chegou no nome do prefeito é porque não tem conexão. O vereador tem que ficar no lugar dele, que é fiscalizando. Não podemos julgar e indiciar ninguém”, disse.

 

 Nesta segunda, a Polícia Civil deflagrou a Operação Overpay, sendo a 17ª ação contra corrupção na gestão Emanuel Pinheiro. Questionado se esses números manchariam a imagem do prefeito ou atrapalhariam no pleito de 2024, pois Emanuel pretende eleger um sucessor, Luis Cláudio acredita que não, pois há mais “prós do que contras” na administração.

 

 

É só colocar na balança tudo que foi feito por Cuiabá e não são operações que não chegam no nome do prefeito que vão prejudicar a avaliação do eleitor. Olha tudo que foi feito nos transportes, fechamento do lixão, o Hospital Municipal de Cuiabá, o Contorno Leste, os viadutos. Isso que o eleitor tem que avaliar”, concluiu.

Operação Overpay

A Polícia Civil cumpriu na manhã desta segunda-feira, a Operação Overpay, que apura o pagamento indevido realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, com a conivência de agentes públicos, em benefício à LG Med Serviços e Diagnósticos.

O dono da empresa, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, ex-secretário-adjunto de Saúde, foi preso em Várzea Grande.
As investigações e auditoria da Controladoria Geral do Estado (CGE) apontaram indícios de que a empresa apresentou planilhas de atendimento de médicos que sequer compareceram nas unidades hospitalares e alguns profissionais realizaram plantão apenas em determinada unidade hospitalar.

Porém, em planilha apresentada pela empresa constava como a prestação de serviço em duas unidades ao mesmo tempo, ou seja, a empresa contratada listou o profissional em duplicidade.

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