DO CONEXÃO PODER
Os vereadores Dilemário Alencar (Podemos), Demilson Nogueira (PP) e Felipe Correa (Cidadania) entregaram ao chefe do Ministério Público Estadual, procurador Deusdete Cruz Júnior, novas denúncias de falta de medicamentos, falta de coleta de materiais para exames e a péssima condição de insalubridade que se encontra o antigo Pronto-Socorro.
“Levamos uma série de denúncias para conhecimento do procurador Deusdete. A maioria das denúncias é oriunda da blitz que estamos fazendo nas unidades de saúde. Fizemos questão de entregar pessoalmente e não divulgar as denúncias, pois quando gestores ligados ao prefeito Emanuel Pinheiro ficam sabendo delas, correm para tentar maquiá-las. A reunião também foi importante porque abrimos um canal para que às denúncias que recebemos sobre o caos na saúde cheguem com mais rapidez ao Ministério Público”, informou o vereador Dilemário.
O vereador Dilemário aponta que servidores têm denunciado a falta de 216 medicamentos nas unidades de saúde da Capital.
“A lista que recebi consta o timbre da Prefeitura de Cuiabá. Tudo leva a crer que é uma lista oficial, pois bate com as fiscalizações que estamos fazendo nos últimos dias nas UPAs, PSFs e policlínicas, onde a maior reclamação é justamente a falta de remédios. Os servidores me disseram que foram informados pelos seus superiores que não estão conseguindo suprir a falta de remédios e insumos porque os fornecedores de medicamentos não querem mais vender para a secretaria de saúde, devido dividas existentes com eles”, explicou o vereador Dilemário.
Foi entregue também ao Procurador-Chefe de Justiça de Mato Grosso, documentos sobre possível apropriação indébita que a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro possa estar cometendo contra servidores, visto que parcelas de empréstimos consignados que são descontadas nos salários não estão sendo repassadas para os bancos.
“Não bastasse o atraso que vem ocorrendo com verbas salariais como prêmio saúde, um terço de férias e décimo terceiro, os servidores estão tendo o constrangimento de serem cobrados por bancos, onde é informado a eles que a prefeitura não está repassando as instituições financeiras a parcela do empréstimo consignado. Um absurdo! Já tem banco ameaçando colocar o nome de servidores no Serasa. Isso é crime! Pedimos ao chefe do Ministério Público que investigue essa situação”, concluiu o vereador Dilemário Alencar.