Quinta-feira, 03 de Julho de 2025

04 de Março de 2022, 07h:31 - A | A

Poderes / “INEFICIÊNCIA COMPLETA”

Wilson diz que relatório de CPI vai escrachar ‘farra da sonegação’ em Mato Grosso

Os alvos da investigação foram quatro setores: combustíveis, mineração, frigoríficos e agronegócio.

EUZIANY TEODORO
DA REDAÇÃO



O deputado estadual Wilson Santos (PSDB), que preside a CPI da Sonegação Fiscal na Assembleia Legislativa, afirmou que o relatório final, que será apresentado no dia 20 de maio, vai “escrachar a farra da sonegação” que existe em Mato Grosso.

“Vai expor uma farra de sonegação que há em Mato Grosso, a ineficiência quase que completa da fiscalização sobre a área de combustíveis, especialmente sobre as usinas de etanol. A farra total e solta que corre o setor da mineração. O agro que tem práticas irregulares, ilícitas e desonestas com o fisco estadual, tudo isso deve constar no relatório final”, anunciou o parlamentar, após oitiva de ex-conselheiros da Aprosoja nesta quinta-feira (3).

Os alvos da investigação foram quatro setores: combustíveis, mineração, frigoríficos e agronegócio. Os relatórios das investigações sobre combustíveis e mineração já foram entregues à Secretaria de Fazenda, mas as sugestões da CPI não foram atendidas.

“Uma das sugestões que a CPI fez foi a implantação de uma delegacia especializada em crimes na área de combustíveis. Nós sabemos que há em torno de 18% de sonegação nessa área, é o setor em que a população mais paga impostos, um volume que ultrapassa R$ 700 milhões ao ano, e sabemos que o setor que mais sonega é do etanol”.

A CPI chegou a entregar os nomes de duas usinas de etanol comprovadamente sonegadoras, mas nada foi feito a respeito até agora. “Entregamos os nomes de duas usinas de etanol no Estado que são ‘eira e vezeira’ em sonegação. Que misturam água no etanol. Não há dúvida de que a Sefaz, junto com a Defaz (Delegacia Fazendária), vem fazendo um trabalho muito bom em relação à evasão, mais em relação às sugestões da CPI, pouca coisa foi atendida”, lamentou o tucano.

De acordo com o deputado, para cada um real pago em imposto em Mato Grosso, 10 reais são sonegados. “Os próprios mineradores admitem que há uma inexistência de fiscalização”.

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