MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Contrário ao projeto de lei que criminaliza a divulgação de falsos fatos, chamado de lei das fake news, que será votado pela Câmara Federal, o deputado de Mato Grosso, Nelson Barbudo (PSL), compara a medida a ações de censura e ditadura aplicadas em países de regime socialista ou comunista.
“Começou com ‘tititi’ é prenúncio de que a mordaça está para vir e o povo amordaçado nós sabemos que as consequências são drásticas. Veja os vizinhos aqui, Cuba onde só tem uma televisão estatal, o povo não pode ter internet, não tem face, não tem zap e isso para mim é crime, que ditador comete contra irmãos. Porque você retirar direto de informação de um país inteiro é um crime contra a humanidade. Eu considero isso o fim do mundo e estou preocupadíssimo, com o que vai acontecer nessa votação”, destacou.
O deputado argumenta que já há lei para punir por injúria e difamação e critica que a atual proposta, aprovada pelo Senado, tem brechas para armazenar todas as informações particulares dos cidadãos e com isso ser mantido não só a censura sobre a imprensa, mas o controle sobre contatos, publicações e diálogos de qualquer cidadão.
Para o deputado, a lei só beneficia a políticos que querem evitar que sejam divulgadas ações negativas às quais estão envolvidos.
“Os larápios da política não têm medo de fake news. Eles têm medo é da verdade. Esse é meu pensamento. Aqueles que estão respondendo 40, 50 processos e estão lá dentro, eles estão com medo de vir à tona e não se reeleger”, apontou.
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