MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges reforça em entrevista ao Conexão Poder que o Ministério Público Estadual “não esteve na Grampolândia” ao lembrar que o esquema de escutas ilegais ocorreu a partir de um juiz e um promotor de Cáceres, que foram enganados na inserção de linhas telefônicas, em autorização de grampos.
“Até o final de novembro queremos informar aos senhores se houve ou não alguma barriga de aluguel dentro do Gaeco e os responsáveis, se houver. (...) Mas por enquanto não estamos dentro da Grampolândia. O Ministério Público não esteve na Grampolândia. (...) Se tiver coisa dentro do Ministério Público será um novo escândalo. Vamos dar um outro apelido. Então aguardem a auditoria. As coisas ainda não acabaram”, declarou.
Borges comenta sobre as auditorias que investigam membros do MP, acusados pelos militares, réus da Grampolândia, de terem participado do esquema de ‘barriga de aluguel’. As investigações foram parcialmente concluídas e devem ser finalizadas até novembro. Questionado sobre novas operações o procurador disse que a "casa que vai cair" é a de quem comete crimes em MT.
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