MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Em entrevista ao Conexão Poder, o juiz da 11ª Vara Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros comenta que acidentes treinamentos militares são mais comuns do que se pensa, mas as ações precisam ser rigorosas porque é delas que depende o salvamento de cidadãos.
“Treinamentos militares são rigorosos e assim têm que ser, senão a população fica desguarnecida. Na medida em que você dá uma ordem para salvar a comunidade tem um cidadão preparado para isso”, declara o juiz ao comentar os diversos tipos de treinamento desde os que o militar tem que estar preparado para passar fome, resistir a um tiro ou enfrentar situação de claustrofobia.
“Se não tiver ninguém treinado, quem vai salvar uma pessoa que está no poço? É por isso que militar tem que ficar três dias em uma caixa do tamanho de um caixão”, observa.
O juiz argumenta que devido à cobrança de rigor em treinamento e a ocorrência de acidentes, é preciso cautela ao avaliar se há abuso, maus-tratos ou tortura de um militar treinador sobre o outro, sendo treinado, como no caso da tenente do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, Isadora Ledur, que é acusada de ter causado a morte do aluno Rodrigo Claro, por excessos em treinamento aquático.
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