30 de Abril de 2020, 16h:59 - A | A

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Metade dos servidores afastados pode ter burlado atestado médico; veja vídeo

Uma central de peritagem analisa os casos e exige a comprovação de comorbidades que impeçam os profissionais de trabalharem por serem de algum grupo de risco. 1.743 pediram afastamento neste período de pandemia

MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO



Com 1.743 servidores da Saúde de Cuiabá afastados, o secretário da pasta, Luiz Antonio Pôssas de Carvalho, revela em entrevista ao Conexão Poder, que cerca de 50% dos atestados já periciados foram recusados por falta de provas de que os afastamentos se fazem necessários durante a pandemia de coronavírus. Ele afirma que, comprovadas as fraudes, os servidores podem ser responsabilizados criminalmente e exonerados, mesmo sendo concursados. 

Uma central de peritagem analisa os casos e exige a comprovação de comorbidades que impeçam os profissionais de trabalharem por serem de algum grupo de risco.

O secretário lembra que além das trocas de favores entre médicos e servidores serem comuns, também pode haver falsificação. Nesse caso o servidor, além de perder o cargo, pode responder criminalmente por falsidade ideológica e falsidade verdadeira.

“Então temos dois procedimentos: Se é concursado determino que abra o PAD (processo administrativo) e o Ministério Público e vai apurar a parte criminal; se ele não é efetivo eu mando rescindir o contrato dele e pronto”, disse Pôssas.

Segundo o secretário nenhum desses profissionais que pediu afastamento estava infectado por coronavírus. Todos os casos seriam de prevenção.

Veja o vídeo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Veja a entrevista na íntegra:

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