MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirma em entrevista ao Conexão Poder que a judicialização no STF, que tem barrado a construção da Ferrogrão ocorre por interesses financeiros de quem não quer deixar de lucrar.
"É competição. A Ferrogrão, se sair, ela aumenta muito a oferta de transporte ferroviário. Então ela vai funcionar como um grande regulador de tarifa. Vai jogar as tarifas para baixo e não interessa a quem quer manter as tarifas altas, os fretes altos", destaca.
Ele argumenta que as críticas ambientais não fazem sentido e lembra que o uso de parte de terra indígena foi liberado ainda em 2016, ou seja, no governo petista, o qual indicou o ministro do STF Alexandre Moraes, que hoje é o relator da liminar que barra a continuidade da obra.
"É uma guerra de narrativa que tem como pano de fundo a guerra comercial e política", pontua.
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