MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Em entrevista ao Conexão Poder, a senadora Selma Arruda (Podemos) comentou sobre a atitude do senador Flávio Bolsonaro (PSL), que foi a “gota d’água” que a fez mudar de partido e revelou a situação de insatisfação partidária e pressão sofrida por ela e outros parlamentares para retirar a assinatura da chamada CPI da Lava Toga.
“Ele me telefonou alterado dizendo alguns palavrões e muito bravo porque eu havia assinado uma coisa; ele disse uns palavrões lá que eu havia assinado algo que o prejudicaria e que prejudicaria o Brasil e eu falei não assinei nada que vá prejudicar dessa forma, mas como ele estava gritando eu pedi para ele baixar o tom de voz e não baixou, eu desliguei o telefone e isso para mim já foi o estopim. Não aguento grito de ninguém quanto menos de homem. Então para mim foi a gota que faltava para sair do PSL”, comentou.
"Não aguento grito de ninguém quanto menos de homem. Então para mim foi a gota que faltava para sair do PSL”, comentou.
Ainda sobre as insatisfações no PSL, a senadora destacou que os ministérios estão “tomados” pelo DEM e os parlamentares do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) não têm tido atendimento necessário.
“Muitos integrantes do PSL estão descontentes em como o PSL é tratado no Ministério. Praticamente estão nas mãos do DEM. Então o DEM prioriza o partido e deixa o partido da base do Governo em segundo plano. Eu que sou senadora e era do PSL, base do Bolsonaro, tentando resolver o problema de Saúde aqui do Estado estou há dois meses tentando falar com o ministro da Saúde e ele não me atende”, criticou.
Veja o vídeo: