MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Em entrevista ao Conexão Poder, o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho criticou a determinação da Justiça, que impôs quarentena obrigatória em Cuiabá, por 15 dias, e apontou que a medida, recomendada pelo Ministério Público de Mato Grosso vai de encontro com as recomendações do Conselho de Ministérios Públicos do Brasil, que segundo ele orienta que o Judiciário evite fazer o papel de prefeito ou governador, e ainda alerta para o risco de parte da população passar fome, por falta de trabalho.
Ele destacou que a Prefeitura de Cuiabá havia feito uma proposta permitindo a flexibilização da economia liberando o funcionamento do comércio com medidas de restrição e prevenção ao coronavírus.
“Na medida que Cuiabá propôs é o seguinte: quem tem salário como servidor público fica em casa (....) Quem pode fique em casa e deixe sair quem precisa de dinheiro para sobreviver. É outra realidade, porque a fome mata, a fome vai impedir de a pessoa ter condições de alimentar seus filhos e comprar até material de higiene. Não tem como aguentar seis meses, um ano”, declarou.
O secretário lembrou que no caso de bares a solução seria fechar, pois não tem como controlar as medidas de biossegurança.
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