21 de Setembro de 2019, 18h:15 - A | A

Programas / DECEPÇÃO E DESGASTE

Selma admite deixar política: "Se você entra para consertar, não aguenta mais que um mandato"

MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO



No centro do escândalo político que revelou a intenção do senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em barrar a CPI da Lava Toga, a senadora Selma Arruda, que deixou a sigla e migrou para o Podemos, após revelar a pressão sofrida para que retirasse sua assinatura, declarou em entrevista ao Conexão Poder, que não tem qualquer intenção em continuar com a carreira política.

 

“Deixar o mandato agora não. Porque não vou trair as pessoas que confiaram em mim. Elas confiaram e eu vou fazer o mandato e fazer minha parte. Agora, eu não tenho como fazer isso mais no futuro. Digamos, reeleição ou eleição para outro cargo de jeito nenhum. Vou cumprir minha missão e vou voltar para minha casa”, ressaltou.

Questionada se a decepção com o ambiente de tramas políticas foi o motivo, ela avaliou que a melhor definição seria desgaste.

"Agora, eu não tenho como fazer isso mais no futuro. Digamos, reeleição ou eleição para outro cargo de jeito nenhum. Vou cumprir minha missão e vou voltar para minha casa”, ressaltou.

“Vou lutar e quero deixar isso melhor do que eu  encontrei. Agora, acho que você se desgasta muito. Você se desgasta fisicamente muito. Você se desgasta moralmente muito e psicologicamente muito e então é uma coisa que eu acho que se você entra para consertar, você não aguenta mais do que um mandato”, comentou.

 Juíza aposentada, ela foi eleita com o slogan “A senadora do Bolsonaro” e foi a grande surpresa das urnas ao obter 678.458 votos válidos, o que representa 24,65%.

Selma enfrenta um processo de cassação do mandato e diz que espera pela absolvição para manter a coerência da moralidade de seu nome.

 Veja a entrevista na íntegra: 

 

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