DA REDAÇÃO
Defensora do fim das cotas partidárias, a senadora Selma Arruda (PSL) argumentou, em entrevista ao Conexão Poder, que a medida não resolve nada e favorece a criação de candidatas ‘laranja’ no caso da exigência do número mínimo de participação feminina.
“A gente precisa dar para as pessoas uma cultura de que se a política é um lugar sujo, você venha coma sua vassoura e vamos ajudar a limpar. Cada um venha, traga um detergente um pano e vamos limpar esse negócio. Foi isso que eu fiz. As mulheres não querem por causa do ambiente pesado. Se você faz cota e não tem mulher que queira (ser candidata) você acaba tendo que trazer laranja”, observa a senadora que lembra que isso ocorreu no partido dela o PSL e no PSOL, onde comparou que as falsas candidatas tornaram a sigla um ‘pomar’.
Selma chegou a apresentar projeto no Senado, pelo fim das cotas partidárias, que exigiam que todo partido tivesse, no mínimo, 30% de candidatas mulheres, mas a medida foi rejeitada quando chegou à votação da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) .