MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO
A senadora Selma Arruda (Podemos) afirmou em entrevista ao Conexão Poder que além do parecer pela cassação de seu mandato, emitido em tempo recorde pela ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, uma série de atos questionados, inclusive pelo futuro procurador, Augusto Aras, podem culminar em uma CPI sobre ações da Procuradoria Geral da República (PGR).
“O Augusto Aras já confidenciou e declarou que acha que também é necessária uma CPI da PGR porque tem mais 890 portarias que ela deixou assinadas. Criou cargos junto com Tófololi (presidente do STF- Dias Tófoli). Colocou apadrinhados dela em vários órgãos no CNJ (...) Então veja que ali a ação era política mesmo e a gente sabe que isso também nos acende talvez uma luz vermelha no sentido de que talvez também seja necessária uma varredura na PGR, não como meio de intimidar, mas como meio de limpar mesmo. Eu sempre digo que não tem um canto nesse país que não precise”, declarou a senadora.
Ainda na entrevista, ela argumentou que o parecer favorável à sua cassação já estaria pronto, pois não houve tempo para o elaborar.
Selma comenta que isso seria uma resposta política de Dodge ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) por não ter a reconduzido ao cargo.
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