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04 de Setembro de 2020, 11h:50 - A | A

Programas / O MENTOR

Wilson descarta se aposentar politicamente e diz que vai manter carreira híbrida de deputado e marqueteiro

O tucano inicia sua carreira de mentor político fazendo a campanha de reeleição do prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio e afirma que continuará a ser deputado

MÁRCIA MATOS
DA REDAÇÃO



O deputado Wilson Santos (PSDB) falou ao Conexão Poder sobre sua nova carreira de mentor a de candidatos e afirmou que não está ‘enterrando’ sua carreira  política, nem vai abrir mão de seu mandato. O tucano afirma que manterá as duas carreiras de forma híbrida e ainda vai disputar a reeleição em 2021.

Wilson comentou que irá usar suas experiências eleitorais, tanto de articulação política, como de estratégia de marketing para auxiliar candidatos.

“Disputei 15 eleições, 12 diretas e 3 de segundo turnos e as eleições no centro acadêmico, então são 17 eleições. Ganhei 13 e perdi 4. Então conheço a vitória e conheço a derrota, e a derrota ensina muito mais que a vitória. Estou nesse meio, contando o centro acadêmico, estou disputando eleições desde 1984. Então estou há 44 anos nesse meio de disputa eleitoral. São 17 disputas eleitorais, 2 de movimento estudantil e 15 de vida pública. Então a gente aprendeu bastante”, relatou.

O tucano diz que irá seguir do ex-senador Antero Paes de Barros, o qual ele chama de ídolo e atribui a ele duas vitórias em campanhas em que se elegeu prefeito de Cuiabá.

“É mais ou menos como meu ídolo na área do marketing, Antero Paes de Barros, inclusive liguei para ele pedindo autorização, licença e a benção dele. Disse: Se você não autorizar eu não vou entrar. Antero se colocou à minha disposição para me orientar no que eu precisar. Ele foi meu marqueteiro,  devo muito a ele. As vitórias de 2004 e 2008, vitórias sensacionais que ele ajudou de maneira decisiva”, ressaltou.

Empolgado, Wilson fala sobre seu primeiro trabalho de mentor que tem como cliente a campanha de reeleição do prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (SD), que passa por séria crise de credibilidade após ter o nome envolvido em escândalos de compra de respiradores falsos, por R$ 4 milhões, além de outras polêmicas sobre recursos e investimentos para o combate à pandemia de coronavírus. Para o mentor, o que falta a Pátio é valorizar a comunicação e por meio dela, segundo Wilson, mostrar que foi o melhor gestor que Rondonópolis já teve.

Para fazer a campanha de Pátio, Wilson comprou briga com correligionários do PSDB que chegaram  a pedir sua expulsão do partido. O deputado vai se licenciar do cargo e do partido nos próximos dias para se dedicar à campanha em Rondonópolis, mas afirma que será apenas por 45 dias. A celeuma sobre o pedido de expulsão já foi contornada  no ninho tucano.

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