SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Eduardo Botelho (DEM), defendeu a decisão do governador Mauro Mendes (DEM) de substituir a planta original do modal de transporte público do VLT - Veículo Leve sobre Trilhos Cuiabá/Várzea Grande – pelo Ônibus de Transporte Rápido (BRT).
“Acho que foi uma decisão acertada. Esse VLT foi mudado não por uma decisão técnica, mas por uma decisão política questionável: por que eles queriam isso?", disse Botelho em entrevista nesta terça-feira (22), ao avaliar a decisão como o melhor caminho para a obra que está parada há 6 anos.
O BRT foi o primeiro modal escolhido pelo Governo de Mato Grosso sob o comando do então governador Blairo Maggi (PP). Os gastos para implantação foram estimados em aproximadamente R$ 490 milhões.
O sucessor de Maggi, o então o governador Silval Barbosa, assumiu o Executivo e após pressão do então presidente da Assembleia Legislativa José Riva trocou pelo VLT que custaria R$ 1,4 bilhão, mas passou de R$ 2 bilhões.
À Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa do Mundo na Assembleia alguns diretores da extinta Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo (Agecopa) revelaram que naquela época Silval foi avisado da inviabilidade da obra do VLT.
Análise feita pela Oficina Consultores Associada, empresa de São Paulo contratada pelo setor produtivo do estado para o estudo de mobilidade das obras, comprovou isso, conforme revelado na CPI.