18 de Agosto de 2020, 16h:40 - A | A

Repórter MT / SEQUELAS DA COVID

Botelho se afasta por tempo indeterminado e sem receber salário

O presidente da AL, Eduardo Botelho comentou que os pulmões continuam comprometidos e que tem sentindo dores no corpo.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), afastou-se do cargo nesta terça-feira (18) para tratamento das sequelas da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Em entrevista à imprensa, ele comentou que pediu aos deputados que fosse antecipada a sessão de quarta-feira (19), para terça-feira (18), para que pudesse colocar em votação o requerimento de afastamento do cargo por 121 dias para para tratar de interesse particular, no entanto, acredita que possa retornar antes do prazo "sem tempo determinado".

Ele irá novamente para São Paulo realizar um check-up e depois volta para Mato Grosso onde vai continuar o tratamento.

Botelho comentou que não está sentindo bem depois que conseguiu ser curado do vírus. Ele disse que os pulmões continuam comprometidos e que tem sentindo dores no corpo.

“Eu não venho me sentindo bem depois que eu tive esse problema da covid. No final de semana tive febre, tenho tido crises, de vez em quando, de dor de cabeça, então eu preciso tratar especificamente disso”, comentou.

“Então, pedi aos deputados para que antecipassem a sessão, uma vez que não estou me sentindo tão bem e para que pudesse entrar com o pedido porque se eu ficasse aqui tratando não ficaria um negócio legal”, acrescentou.

Ele disse que seu afastamento não trará nenhum ônus à Assembleia. “Eu posso ficar o tempo necessário e também voltar o tempo que quiser”.

Quem assume o comando do Legislativo nos próximos dias é o segundo vice-presidente da Mesa Diretora, João Batista (PROS), isso porque a vice-presidente Janaina Riva (MDB) de licença maternidade.

O deputado suplente Pedro Satélite (PSD) assume a cadeira durante o afastamento de Botelho.

Tratamento

No mês de julho, Botelho ficou duas semanas internado, em uma pré-UTI no Sírio Libanês, com 50% dos pulmões comprometidos, mas foi liberado pelos médicos para tratar as sequelas em casa. No início do mês de agosto ele voltou à AL e menos de 15 dias depois os sinais de recaída apareceram.

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