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17 de Agosto de 2020, 14h:10 - A | A

Repórter MT / EM TROCA DA 1ª SUPLÊNCIA

Campos e Dilmar anunciam apoio a Leitão e deixam DEM 'no vácuo'

A decisão deve provocar racha no partido que não tem consenso sobre apoio para a eleição a senador.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Os irmão Campos, Júlio e Jayme, e o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, todos (DEM) oficializam apoio ao pré-candidato ao Senado, Nilson Leitão (PSDB), durante um encontro que será realizado nesta segunda-feira (17), em Cuiabá, antes da definição da executiva do partido.

Em áudio que circula pelo WhatsApp, o ex-governador Júlio Campos diz que Leitão foi o único dos possíveis postulantes à eleição suplementar que colocou à disposição do DEM a vaga de primeiro suplente.  

Júlio comentou que foi convidado para compor a chapa, mas que o assunto será debatido durante uma reunião dos democratas que está prevista para acontecer ainda nesta segunda, logo após o anúncio de apoio à pré-candidatura de Leitão.

“Mas independente de tudo isso, o candidato ao Senado Nilson Leitão terá nosso apoio, pois é o único e o melhor de todos os candidatos que reúne as condições para bem representar Mato Grosso no Senado Federal”, disse.

O democrata destacou que a decisão não interfere no processo da disputa das eleições municipais. Além disso, Júlio comentou que o PL também deve anunciar apoio à Leitão durante o encontro e pode indicar uma pessoa para segunda suplência da chapa.

Divisão

A eleição suplementar ao Senado pode provocar racha no DEM de Mato Grosso. Existe uma ala que defende a possível candidatura de vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e outra que tem simpatia pela pré-candidatura de Carlos Fávaro (PSD).

Ao #reportermt, o deputado Dilmar Dal Bosco disse que em março, depois que a eleição suplementar foi suspensa devido à pandemia do coronavírus (Covid-19), havia uma decisão de apoio à outra candidatura. Sobre o apoio a Leitão, o deputado disse que o assunto foi levado ao conhecimento do presidente estadual do DEM, Fábio Garcia, e do governador Mauro Mendes.

A discussão agora é se o partido vai seguir dividido ou haverá a liberação que os correligionários apoiem quem tiver mais afinidade.

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