RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A condenação do deputado Romoaldo Júnior (MDB) a 2 anos de prisão, perda do cargo e dos direitos políticos marcou 2019, uma vez que o processo já se arrastava há 18 anos no Judiciário mato-grossense.
Conforme noticiado pelo #reportermt, a pena de prisão de Romoaldo deve ser cumprida em regime aberto, porém, a pena mais grave se refere à perda dos direitos políticos e da função pública que exerce. Ele foi condenado em 28 de novembro.
Ação é referente à simulação de compra de um terreno, enquanto Romoaldo ainda era prefeito de Alta Floresta, no ano de 2001.
Após a descoberta da fraude, ele passou a ser acusado de desvio de bens públicos em proveito próprio e de falsidade ideológica.
O valor do terreno ‘fake’, à época, custou R$ 19,5 mil. Também são réus no processo Ney Garcia Almeida e Paulo César Moretti.
A condenação aconteceu durante sessão no Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no dia 28 de novembro.
A maioria dos desembargadores acompanharam o voto da relatora do caso, desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak.
Ela já havia votado para condenar o réu a 2 anos e três meses de reclusão – inicialmente em regime aberto, além da perda do cargo ou função pública.
A decisão cabe recurso e Romoaldo continua exercendo o cargo de deputado. Ele assumiu a vaga do professor Allan Kardec, que foi nomeado secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer. Romoaldo obteve 18.467 votos pela coligação Pra Mudar Mato Grosso – desta vez saindo da suplência, ele assume seu 6º mandato garantindo como deputado, um dos mais antigos da Assembleia Legislativa.