SÍLVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) revelou à imprensa, nesta segunda-feira (14), que uma transferência bancária, feita por ele, foi o motivo do nome ser citado na investigação da Operação Chapéu de Palha, deflagrada pela Polícia Federal, na semana passada.
Dilmar reforçou que não é investigado e não é réu. Disse que essa transferência foi feita por ele há cerca de três anos, a pedido de um amigo, para uma terceira pessoa como pagamento de uma dívida.
“Essa pessoa ( que foi feita a transferência) está sendo investigada. Eu não estou sendo investigado e não sou réu. Só queriam ver se teria alguma ligação minha com essa pessoa que foi feita a transferência. Então estou com a cabeça tranquila”, comentou.
Ainda segundo o deputado, a operação que causou alvoroço no meio político, ainda está no âmbito de analisar documentações e essas ainda apresentam falhas, não sendo provas palpáveis à Polícia Federal.
A operação investiga supostas fraudes em direcionamento de licitações de obras realizadas entre os anos de 2010 e 2014. São três empreiteiras investigadas. O deputado Nininho e o irmão dele, Humberto Bortolini, que é prefeito de Itiquira também são alvos da operação.
As obras em questão teriam sido realizadas em cidades do interior de Mato Grosso. A Operação, de acordo com o advogado de Nininho, Leonardo Bernazolli, é baseada em dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
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