RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) chamou de "farsante, criminosa e psicopata", a servidora do Hospital Municipal São Benedito, Elizabete Maria de Almeida, que teria confessado que participou de uma armação contra ele.
Elizabete fez uma denúncia contra o prefeito sobre uma possível compra de votos dos parlamentares para cassar o mandato do vereador de oposição Abílio Júnior (PSC), alvo de um processo na Comissão de Ética, na Câmara de Cuiabá.
O emedebista classificou o ato cometido pela servidora como criminoso, perverso e de pura maldade.
“Farsante criminosa. Indignação e revolta por o que essa mulher fez, patrocinada não sei por quem e aí as investigações vão desvendar. É um ato criminoso, perverso e de maldade pura. A que ponto chega a maldade do ser humano, a falta de limites e a vontade de destruir por destruir, de mentir, de caluniar, de inventar. Uma farsa criminosa, repugnante”, disparou o prefeito durante evento sobre instituição do Alvará de Construção Automático em Cuiabá.
“Uma coragem que beira à loucura. É uma psicopata. Não sei como que ela teve a coragem de fazer isso tudo, sabendo que era mentira. Ela sabia que era mentira. Uma pessoa dessa é normal?”, questionou.
Em novembro de 2019, Elizabete denunciou um suposto esquema de compra de votos ocorreu numa festa na casa do vereador Jucá do Guaraná (Avante), no condomínio Belvedere, na Capital.
No entanto, a servidora teria admitido, em depoimento na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), na semana passada, que teria participado de uma armação contra o emedebista.
Ao receber a notícia pela imprensa, Emanuel e seus advogados estão tomando as medidas cabíveis e afirmou que vai recorrer à Justiça “porque isso não vai ficar impune”.
O prefeito comentou que já pediu para que a Procuradoria Municipal de Cuiabá (PGM) fizesse um parecer sobre a situação dela e descobriu, extrajudicialmente, que o contrato de Elizabete terminou, por isso será exonerada assim que ela retornar da licença médica.
“Então, se expirou vai ser desligada naturalmente. Não vou ficar separando joio do trigo e não vou usar a máquina para perseguir por perseguir. Vai ser feito o que é de Justiça. Uma servidora como essa não pode ter o contrato renovado, até pela conduta dela”, comentou.