ABDALLA ZAROUR
DA REDAÇÃO
“Houve uma campanha sangrenta, onde fomos muito atacados na nossa reputação, na nossa dignidade, na nossa honra”, disse Emanuel Pinheiro, nesta sexta-feira (4), ao alegar porque resolveu não comparecer, na última quinta-feira (3), ao encontro dos prefeitos eleitos do MDB com o governador Mauro Mendes (DEM), na sede do Governo do Estado. Leia mais aqui.
O prefeito de Cuiabá, sem citar o nome do presidente da legenda, o cacique Carlos Bezerra, e da deputada estadual Janaina Riva, desferiu críticas contra lideranças do MDB e de partidos que estavam em sua coligação, mas apoiando outros candidatos. Ouça áudio ao final da reportagem.
“Apoiaram nosso adversário ou se omitiram para agradar o governador. Então ficou uma mágoa muito grande, uma indignação muito grande por parte dos nossos apoiadores”, observou.
O chefe do executivo municipal ainda disse que o MDB (Carlos Bezerra) tentou capitalizar sua vitória no encontro com Mauro Mendes no Palácio Paiaguás.
“É um momento muito delicado. Vamos esperar a poeira baixar. Os meus aliados entendem que o governador desrespeitou não só a mim, mas a eles que estavam me apoiando, com palavras de baixo calão, com agressões verbais, com baixarias, com ataques a minha honra, a minha dignidade, eles se sentiram atacados também. Eles (apoiadores) acham que a gente deve construir essa agenda por Cuiabá, mas ser construída com mais calma, as feridas não foram cicatrizadas ainda. O deputado Emanuelzinho deve fazer essa ponte com o Governo do Estado”, ponderou o prefeito.
MUDANÇA NO STAFF
Emanuel Pinheiro também falou sobre a mudança no seu staff.
Segundo o prefeito, dentro de duas semanas ele deve anunciar o seu novo secretariado para a nova gestão que começa a partir de 1 de janeiro de 2021.
Ele salientou que alguns secretários que se afastaram da prefeitura da Capital, em decorrência da eleição, devem retornar ao cargo.
Pinheiro citou Fausto Olini que já retornou para Comunicação, Luciana Zamproni da Secretaria da Mulher, mas admitiu que outros assessores não devem continuar.
O chefe do Alencastro argumentou que vai conversar com Zito Adrien, da Secretaria de Planejamento, e o secretário de Governo, Lincoln Saldanha.