17 de Dezembro de 2019, 18h:44 - A | A

Repórter MT / USO POLÍTICO DA DEFAZ

Emanuel cobra deputados e pede que delegados sejam ouvidos

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) cobrou da Assembleia Legislativa uma resposta sobre a denúncia que protocolou de possível uso político da Delegacia Fazendária (Defaz) para prejudicá-lo.

Emanuel disse que tem falado constantemente com a vice-presidente da Assembleia, Janaina Riva (MDB), e os deputados Lúdio Cabral (PT) e Max Russi (PSB) para reforçar a necessidade dos depoimentos dos delegados, que foram removidos da Defaz, para esclarecer os fatos.

“A Assembleia precisa convocar de uma vez por todas, ou pelo menos convidar os dois delegados Anderson [Veiga] e Lindomar Toffoli, até para que tire essa dúvida. Tudo o que mais quero é estar enganado, que as informações que chegaram até a mim sejam equivocadas e que essa suposta denúncia fique na suposta mesmo", disse durante a entrega da Estação Bispo, nesta terça-feira (17).

"Agora, como prefeito da Capital, como cidadão, mereço uma resposta e procurei a Casa do povo mato-grossense que tem a função de fiscalizar a conduta dos agentes públicos estadual”, cobrou.

Segundo a denúncia do prefeito, ele recebeu a informação de que o delegado-geral da Polícia Civil, Mário Demerval, estaria pressionando os delegados da Defaz, Anderson Veiga e Lindomar Toffoli para agilizar a investigação por suposta compra de apoio de vereadores para cassar o mandato de Abílio Júnior (PSC). Eles teriam negado dar seguimento às investigações e, por isso, teriam sido transferidos para Delegacia Metropolitana.

“E como disse, não estou denunciando de forma irresponsável. Coloquei claramente uma suposta situação que precisa ser investigada pelas informações que eu obtive de fontes altamente confiáveis”, disse o prefeito.

“Espero que os órgãos públicos estaduais, que a máquina pública não seja utilizada para prejudicar ninguém, para beneficiar amigos ou para prejudicar adversários ou possíveis adversários, mas se tiver algum sentido, alguma ponta de veracidade, que todas as previdências sejam tomadas para que se apure com rigor”, destacou.

Denúncia na AL

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), ainda não definiu qual seguimento dará a denúncia. Ele disse à imprensa que vai encaminhar o documento para Procuradoria do Legislativo definir o que pode ser feito.

No entanto, Botelho já adiantou que pretende criar uma comissão para acompanhar o andamento das investigações no Ministério Público. Os deputados ainda não definiram se irão convocar os delegados da Defaz para prestar esclarecimentos.

O presidente comentou que a denúncia não tem provas para que seja instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso.

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