25 de Dezembro de 2019, 09h:05 - A | A

Repórter MT / USO POLÍTICO DA DEFAZ

Emanuel: Decisão a favor de delegado precisa ser investigada

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que a decisão judicial, a favor do delegado Lindomar Tofoli, reforça a necessidade de que sua denúncia sobre suposto uso politico da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), por parte de membros do Governo do Estado, seja investigada.

A declaração ocorreu na segunda-feira (23), quatro dias após o juiz Yale Sabo Mendes, da Sétima Vara Cível de Cuiabá, determinar o retorno do delegado à Defaz.

“Houve agora essa decisão da Justiça, no meio do caminho, e reforça pelo menos a necessidade de uma apuração”, apontou Emanuel. 

Emanuel procurou a Assembleia Legislativa (AL) e solicitou que fosse investigado o uso do aparelhamento do Estado, contra ele, de forma indevida. Dois delegados, sendo um deles Tofoli, estariam sofrendo perseguição política por, supostamente, se recusarem a investigar o prefeito. 

Além disso, o emedebista ressaltou que não está usando o fato como promoção ou perseguição política e espera que situação não passe de um mal entendido.

“Tomei cuidado. Poderia ter feito o maior carnaval, poderia ter explorado politicamente, poderia ter apelado, mas jamais faria. Até porque preciso que isso seja investigado. Quero saber se isso é verdade ou não. Busquei o Poder Legislativo, que tem a competência de fiscalizar a conduta dos agentes públicos estaduais”, argumentou. 

Segundo o prefeito, os delegados devem comparecer a Assembleia no dia 6 de janeiro, para conversar com os deputados.

O caso

O afastamento do delegado Tofoli seria uma espécie de punibilidade por não ter investigado Emanuel. O Governo nega veementemente as suspeitas. 

A determinação ocorreu no início do mês após o delegado ingressar com uma ação alegando ser vítima de perseguição política, já que em 10 dias foi transferido para três delegacias diferentes, sem justificativa.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) - que representa os interesses do Governo - tentará reverter à decisão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). (veja)

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