SILVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse que não tem como pagar multa de R$ 200 mil imposta pelo juiz da Vara Estadual da Saúde Pública de Mato Grosso, José Luiz Leite Lindote, e que vai recorrer.
“Não tem nem como eu depositar, nem tenho esse dinheiro. Está muito aquém do que eu ganho, que está no Imposto de Renda. Eu vivo do meu salário. É claro que eu vou recorrer. É uma decisão desproporcional e injusta”, assinalou.
O valor é da soma de duas multas, sendo a primeira de R$ 100 mil aplicada por descumprimento de determinações judiciais e a outra, também de R$ R$ 100 mil, em razão da aglomeração de mais de 5 mil pessoas no sepultamento do pastor Sebastião Rodrigues, presidente da Assembleia de Deus no Estado, no úlitmo dia 08.
“Não tem nem como eu depositar, nem tenho esse dinheiro. Está muito aquém do que eu ganho, que está no Imposto de Renda. Eu vivo do meu salário. É claro que eu vou recorrer. É uma decisão desproporcional e injusta”.
A decisão, para ele, é "inaceitável", em razão do trabalho preventivo que a Prefeitura de Cuiabá vem realizando contra o coronavírus. "Em vez de ser reconhecido, ainda levo uma multa, por ter todo o cuidado do mundo com a comunidade evangélica e por respeitar a memória do maior líder evagélico da história de Mato Grosso".
Segundo o prefeito, se não fosse pelas orientações, esclarecimentos e solidariedade "a milhares de fieis que perderam um pai, um ícone, o maior líder evangélico. Um homem amado em todo esse Estado", o sepultamento atrairia mais de 100 mil pessoas.
“O que houve foi o falecimento de um ícone. O líder da maior Igreja Evangélica do Estado de Mato Grosso. Como eu vou conter a comoção popular? Como eu vou conter o coração partido em desespero de milhares de fieis, que queriam ir ao cemitério. As pessoas têm que ter mais sensibilidade. As autoridades precisam ter mais sensibilidade quando utilizam o poder da caneta. Um momento de comoção”, esclareceu.
