RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A ex-superintendente do Procon em Mato Grosso, Gisela Simona (Pros) disse que deve 'bater o martelo' no final do mês sobre qual cargo deve disputar nas eleições de 2020: Senado ou Prefeitura.
Em março, Gisela foi lançada pelo seu partido como pré-candidata à eleição suplementar ao cargo de senador, mas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o pleito que estava agendado para o dia 26 de abril foi suspenso, sendo reagendado para o dia 15 de novembro, data em que será realizada também o 1° turno da eleição municipal.
Ela conta que existe a possibilidade de trocar a disputa pelo Senado para Prefeitura de Cuiabá, proposta que vinha trabalhando desde o ano passado, antes de surgir a possibilidade de eleição suplementar.
"Existe essa possibilidade. Essa semana é uma semana de várias articulações. Nós estamos conversando com o partido, temos reunião com a nacional, com a direção nacional do partido. Nós já conversamos com o Rede, que era o partido que estávamos coligados, porque em razão de ter zerado o processo eleitoral anterior as articulações começam novamente", disse.
"Essa semana é uma semana de várias articulações. Nós estamos conversando com o partido, temos reunião com a nacional, com a direção nacional do partido".
"O fato das eleições municipais cair em conjunto isso pode interferir nesses arcos de aliança. Então, por força disso que há possibilidade de mudança. Mas nós temos uma meta interna, até o dia 30, que é final de julho, nós devemos bater o martelo em razão dessa nossa situação, nossa participação nessas próximas eleições", complementou comentando que o Rede demonstrou interesse em continuar com a aliança.
Suplementar
A eleição suplementar foi agenda após o Tribunal Superior Eleitoral manter a decisão que cassou o mandato de Selma Arruda (Podemos), por caixa dois e abuso de poder econômico. Carlos Fávaro (PSD), que ficou em terceiro lugar na eleição de 2018, conseguiu na Justiça assumir interinamente a vaga até a posse do eleito.
Inicialmente, o pleito foi marcado para o dia 26 de abril, mas a então presidente do TSE, ministra Rosa Weber decidiu suspender a eleição devido a pandemia do coronavírus.
Na época, 12 partidos registraram candidaturas à vaga, no entanto nenhuma foi deferida. Foram lançados: o ex-governador Júlio Campos (DEM); o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT); ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD); ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB); secretária-adjunta de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor Gisela Simona (Pros); deputado federal José Medeiros (Podemos); deputado estadual Elizeu Nascimento (DC); Coronel Fernanda (Patriota); deputado estadual Valdir Barranco (PT); engenheiro Feliciano Azuaga (NOVO); Reinaldo Moraes (PSC); e procurador Mauro (Psol).