28 de Agosto de 2019, 08h:48 - A | A

Repórter MT / DOIS ANOS DE IMPASSE

Interino cobra decisão do STJ sobre afastamento de conselheiros do TCE

Em setembro de 2017, cinco conselheiros titulares do TCE de Mato Grosso foram afastados dos cargos após a delação do ex-governador Silval Barbosa.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O conselheiro interino do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Luiz Carlos Pereira fez um apelo público, no fim da sessão de terça-feira (27), para que o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raul Araújo, decida, de forma definitiva, sobre a situação dos afastamentos de cinco conselheiros titulares.

Em setembro de 2017, atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o Supremo Tribunal Federal (STF) afastou José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis, Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida por supostamente terem recebido propina do ex-governador Silval Barbosa.

Durante a manifestação, Luiz Carlos destacou que no próximo mês vai completar dois anos da decisão que afastou os conselheiros de suas funções. Ele lembrou que a Segunda Turma do STF deliberou pela extinção de um inquérito quando completou o segundo ano sem formulação da denúncia.

“O afastamento dos conselheiros titulares do TCE está prestes a atingir esta condição sem que haja um deslinde por parte do Poder Judiciário. É pertinente cobrar uma definição dessa situação sob pena de indeléveis prejuízos institucionais devido ao seu alongamento”, disse durante a sessão.

O conselheiro interino contou que há informações que nos últimos anos o processo passou maior parte ‘sob julgo’ do STF aguardando um parecer da Procuradoria Geral da República. Ele ainda comentou que o ministro do Supremo, Luiz Fux, declinou a competência para o STJ.

“Faço aqui um apelo público ao ministro Raul Araújo, relator no STJ que considere a razoável duração do processo e decida de forma definitiva sobre a situação do afastamento dos conselheiros titulares do Tribunal de Contas de Mato Grosso”, destacou.

Ele afirmou que o prolongamento da decisão coloca em risco vitalidade do TCE.

“A indefinição sobre o futuro pode levar uma organização ao definhamento”.

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