SÍLVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) falou, na segunda-feira (12), o porquê em apoiar o candidato Roberto França (Patriota) à Prefeitura de Cuiabá, e não o correligionário Emanuel Pinheiro (MDB). "Na Assembleia éramos três (Eu, Emanuel e Zeca Viana) contra toda a base governista. Depois não houve reciprocidade, não houve respeito. Só dou respeito para quem também me respeita. Se não me respeita, não conte com o meu respeito", justificou.
A parlamentar reuniu cerca de 300 apoiadores, no comitê do candidato a vereador Luluca Ribeiro (MDB), para fazer o anúncio de apoio a França, ao candidato à Câmara Municipal e ao senador interino Carlos Fávaro (PSD), que tenta ficar definitivamente na vaga que é disputada em eleição suplementar, também no dia 15 de novembro.
“Eu sei que muita gente estava aguardando eu me manifestar e eu precisava dar essa explicação a vocês que confiam no meu trabalho. Na primeira campanha do Emanuel a prefeito, eu calcei os meus tênis e fui em todas as reuniões e arrastões de Cuiabá. Não tinha ninguém para andar com a gente. Trabalhamos contra todo o governo", disse Janaina que está de licença maternidade, com bebê de pouco mais de um mês e, porisso evita aglomerações.
Lançando ainda críticas ao ex-aliado, ela justificou que não vê "governabilidade" no prefeito, que precisaria se relacionar bem com a Câmara de Vereadores e ter tranquilidade para trabalhar.
As manifestações a favor de França e contra Emanuel passaram a ocorrer após declarações do prefeito Emanuel dizer que o pai da parlamentar, delator José Geraldo Riva, seria “mentiroso”. Riva afirmou, em sua delação, que o prefeito recebeu propina quando era deputado estadual.
Emanuel lembrou que Riva é o "maior ficha suja do país" e que se esconde atrás de delações para poder sair da cadeia. Ele ainda disse, em entrevista ao Conexão Poder, que não está preocupado com as declarações de Riva e que "faz questão" de que sejam inimigos.
Em resposta, o ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, disse que só está na situação em que está em razão "de gente como ele [Emanuel]".
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