RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
A reunião entre os membros da cúpula do DEM, na noite de quinta-feira (27), não resolveu as indefinições em relação ao apoio ao Senado. À imprensa, o senador Jayme Campos disse nesta sexta-feira (28), que espera que o partido respeite a biografia de Júlio Campos e apoie a candidatura de Nilson Leitão (PSDB) que tem Júlio Campos na primeira suplência da possível chapa ao Senado Federal.
Jayme comentou que o governador Mauro Mendes e o presidente da sigla, Fábio Garcia, defendem que seria o ideal liberar os correligionários para apoiar qualquer candidato, no entanto, Jayme disse que há uma corrente que defende aliança com o PSDB.
O senador lembrou que antes da eleição suplementar ser suspensa, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o partido havia liberado o governador apoiar outro candidato, mesmo com a candidatura de Júlio ao Senado.
“Júlio com sua história, com sua biografia merece o mínimo de consideração e o mínimo de respeito. Quando saiu da campanha tinha 25%, liderando totalmente, contra o segundo colocado que tinha 10%”, disse.
O democrata recordou que nenhum outro pré-candidato ao Senado ofereceu a vaga para ex-governador.
“Júlio com sua história, com sua biografia merece o mínimo de consideração e o mínimo de respeito. Quando saiu da campanha tinha 25%, liderando totalmente, contra o segundo colocado que tinha 10%”, disse.
Caso não tenha consenso, ele defendeu que a questão deva ser decidida durante a convenção do partido.
“O que ficou da minha parte, é um assunto que pra mim está até um pouco estressante, se não tiver composição de forma consensual só nos resta uma solução, ir para convenção. Aquele que obtiver mais votos seja para coligar ou não libere o partido, aquele que for o vencedor tem que ser respeitado”, defendeu.
"Não há uma insatisfação entre Jayme e Mauro o que há é uma pretensão de um lado e uma de outro”, destacou.
“Isso é uma decisão clara da minha parte, do Júlio, do Dilmar e do Botelho que também aprova o nosso projeto que em pese o compromisso dele é apoiar outro candidato, mas na convenção acha que o direito de Júlio Campos líquido e certo. Por isso, eu acho que o governador e o presidente Fábio Garcia vão entender e nós vamos buscar um bom termo para que não haja nenhum ruído da questão partidária”, complementou.
Jayme negou informações de que haveria uma insatisfação entre ele e o governador, mas declarou que há pretensões diferentes.“Ninguém é infanto-juvenil e sabem que alguns que são mais simpáticos ao Jayme outros ao Mauro, mas não pode esquecer que estivemos juntos na campanha do Mauro em menos de dois anos. No entanto, não há uma insatisfação entre Jayme e Mauro o que há é uma pretensão de um lado e uma de outro”, destacou.