RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O senador Jayme Campos (DEM) defendeu uma reforma administrativa para ajustar a máquina pública à nova realidade socioeconômica do país, após a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Entre as medidas defendidas pelo democrata para mitigar os efeitos, está a destinação dos recursos do fundo partidário ao combate do novo coronavírus. Ele destacou que os R$ 2 bilhões destinados para o fundo deveriam ser utilizados para compra de respiradores, máscaras e outros equipamentos hospitalares.
Além disso, defende que o Congresso Nacional reduza o número de funcionários dos gabinetes e da verba indenizatória dos parlamentares.
“Temos que fazer uma reforma administrativa e adotar outras medidas para ajustar o nosso Brasil à nova realidade. Temos um novo momento no mundo, a ordem econômica mundial vira, e seria mais do que justo que todos, não só o Poder Legislativo, também o Poder Judiciário, os Tribunais de Contas, tanto da União como dos Estados, o Ministério Público, as Defensorias Públicas, fazerem seus ajustes”, disse em entrevista ao Bom dia Mato Grosso, da TV Centro América, nesta quinta-feira (16).
“Não precisamos fazer gastos supérfluos, sem necessidade. O Brasil não suporta”, destacou.
O senador ainda defendeu a redução do número de partidos no país. Ele comenta que têm legendas que são formadas apenas por família e que só existem para usar o dinheiro do fundo partidário para gastos próprios e não para fazer política.
“Nós temos que tomar algumas medidas sérias desde a reforma político-partidária no Brasil, que outro escândalo que temos, o Brasil tem 37 partidos. Tem partido familiar, que é pai, mãe e sobrinho que usam o dinheiro do fundo partidário muitas vezes para fazer uso próprio, não é para fazer política coisa nenhuma, vive daquilo”, disse.