RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Na decisão que proferiu a soltura do empresário Valdir Piran e mais cinco acusados de fraudar R$ 10 milhões, em dois contratos no antigo Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat), a juíza Ana Cristina Mendes, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, classificou como ‘exposição desnecessária’ vídeos e imagens da Operação Quadro Negro, divulgados pela Polícia Civil e publicados pela imprensa.
Durante audiência, que aconteceu na tarde de quinta-feira (24), Valdir Piran afirmou que policiais agiram com excesso na sua prisão em Brasília e que as imagens da operação vazaram de sua casa para os jornalistas quase que simultaneamente.
“Passou a relatar que a autoridade policial que efetuou o cumprimento da ordem na cidade de Brasília teria agido com excesso, porquanto supostamente teria determinado a captura de imagem do procedimento da operação, por meio de fotos e vídeos, os quais vieram a ser publicados pela imprensa quase que ao mesmo tempo em que era cumprida a diligência após a deflagração da Operação”, confirma trecho do depoimento do empresário.
Nas imagens, Valdir Piran aparece sem camisa e com o zíper da calça aberto ao receber os policiais na manhã de terça-feira (22), quando a Operação Quadro Negro foi deflagrada.
Veja o vídeo: