RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O conselheiro Guilherme Maluf tomou posse como presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na tarde desta segunda-feira (16), defendendo uma reforma administrativa e ajustes nas contas para melhorar o trabalho de fiscalização da Corte.
Maluf declarou que a população não quer um tribunal que apenas julgue as contas, mas que esses julgamentos surtam efeitos que possam ser perceptíveis na sociedade.
“Estamos construindo soluções para a reforma administrativa e um enxugamento de despesas da Casa, para que aja regulamentação do uso dos recursos do Fundecontas na capacitação de gestores municipais e o aperfeiçoamento da proposta de regulamentação do controle simultâneo do TCE sobre PPPS [Parcerias Públicas-Privadas] e concessões públicas”, disse o novo presidente do biênio 2020/2021.
Também tomaram posse o conselheiro Domingos Neto, presidente da atual gestão, que passa a ser vice, e o conselheiro interino Moises Maciel, que assumiu o cargo de corregedor-geral.
Sem concorrentes, Maluf foi o único conselheiro apto a participar da eleição para presidente, já que os outros titulares estão afastados pela Justiça e Campos Neto não poderia se reeleger, de acordo com o regimento interno do órgão.
O conselheiro concorreu sozinho porque Valter Albano, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis e Sérgio Ricardo de Almeida foram afastados do cargo pode determinação do Supremo Tribunal Federal, acusados por suposto recebimento de propina no montante de R$ 53 milhões para não investigar irregularidades nas obras da Copa de 2014.
O caso veio à tona na delação do ex-governador Silval Barbosa.
Todos negam as acusações.