SÍLVIA DEVAUX
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) disse, esta semana, que não tem dúvidas que ainda será reconhecido pela reforma da previdência estadual. “O que fizemos aqui no Estado de Mato Grosso é para o bem da grande maioria dos mato-grossenses. Eu governo para a maioria das pessoas. Governo para todos. A democracia é a vontade da maioria. E a vontade da maioria, da Assembleia Legislativa, foi pela aprovação”, afiançou.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), apresentada pelo Executivo e aprovada pelo Legislativo no dia 12, alterou as regras de aposentadoria dos servidores públicos estaduais. Modificando a idade mínima para 62 anos para as mulheres e de 65 para homens. O que Mauro Mendes defendeu como “mais amena” que a reforma aprovada para a previdência federal: “Muitos servidores vão se aposentar, ainda, mesmo com essa reforma, com 50, 53, 55 anos”.
A aprovação da reforma de Mato Grosso, segundo o Governo, ajudará a corrigir o “rombo” na previdência, que em 10 anos pode chegar a R$ 13,2 bilhões. No ano de 2019 o déficit da previdência estadual foi superior a R$ 1 bilhão. Em janeiro, a ALMT aprovou primeira etapa da da PEC que elevou a alíquota previdenciária dos servidores de 11% para 14%, isentando os aposentados e pensionistas que recebem até R$ 3 mil.
“No final o resultado vem pelo reconhecimento da população, de um trabalho sério e honesto que nós estamos fazendo no Estado de Mato Grosso”, previu Mauro argumentando ainda que o reconhecimento demora, porque é comum as pessoas olharem o interesse individual, mas que ele foi contratado como governador para olhar para o interesse da maioria da população e com ajuda de Deus tomar as melhores decisões para a maioria.