20 de Agosto de 2019, 15h:15 - A | A

Repórter MT / R$ 1 BILHÃO DO BANCO MUNDIAL

Mauro: Está parecendo novela mexicana conseguir esse empréstimo

O governo anterior fez repactuação de dívida com a União e não cumpriu, por isso o estado pode ser multado em R$ 500 milhões

KAROL NADESKA
DA REDAÇÃO



O governador Mauro Mendes (DEM) revelou, na manhã desta terça-feira (20), que ficou sabendo por meio do ministro Paulo Guedes – via telefone – que conseguiu vencer mais uma etapa para aprovar o empréstimo de U$$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1 bilhão) com o Banco Mundial e, com isso, conseguir quitar a dívida dolarizada com o Bank Of America. No entanto, a “boa notícia”, segundo o governador, veio acompanhada de mais um problema.

“Ontem [segunda-feira, 19] às 21h30 recebi uma ligação do ministro Paulo Guedes, de mais um problema que surgiu. Traduzindo: Está parecendo novela mexicana para conseguir esse empréstimo. Ele [Paulo Guedes] me comunicou que tinha dado mais um efeito suspensivo do recurso que nós impetramos por causa do descumprimento que Mato Grosso fez do pacto assinado em 2017 e que em 2018 não cumpriu as metas que assumiu com o Tesouro Nacional naquela época”, detalhou. 

O efeito suspensivo ocorre porque Mato Grosso não cumpriu com o débito contraído, ainda no Governo de Silval Barbosa. Posteriormente, o então governador Pedro Taques (PSDB), em 2017 especificamente, renegociou a dívida junto a União e também não conseguiu arcar com as despesas devido à crise econômica e política que atingiu o Estado. 

À época Taques assinou o documento durante uma solenidade com o então presidente Michel Temer (PMDB).

“A repactuação de dívida é grave e pode ensejar uma multa na ordem de quase R$ 500 milhões. Está escrito no contrato que foi assinado e isso era um óbice, inclusive, para um novo aval. Conseguimos vencer com esse efeito suspensivo”, detalhou o democrata.

Mesmo com a notícia positiva, de acordo com o governador, ainda existe um longo caminho a percorrer em busca das tratativas referentes ao empréstimo. Esse recurso deverá ser analisado ainda pela Casa Civil e, posteriormente, tramitará no Senado, onde será reanalisada pela Comissão Estratégica de Assuntos Econômicos.

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