30 de Janeiro de 2020, 14h:30 - A | A

Repórter MT / "DUREZA" DO GOVERNO

Mauro: Não havia ‘remédio fácil’, nem ‘tapa nas costas’ para resolver crise

RAFAEL MACHADO/ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO



Governador Mauro Mendes afirmou, há pouco, em reunião com empresários, no Palácio Paiaguás, que conseguiu terminar 2019 com o Estado mais equilibrado, apesar de não ter recebido o FEX, recurso prometido desde 2018 pelo governo federal. Ao relembrar a crise que encontrou o governo, ao assumir a gestão, afirmou não “tinha remédio fácil”, não havia “remédio doce”, “nem cafezinho e tapa nas costas”. “Era dura e dramática a situação que o Estado se encontrava naquele momento. Décimo 13º salário atrasado, salários atrasados, devendo para mais de 11 mil servidores, repasses obrigatórios atrasados para 141 prefeituras. Metade das viaturas da Polícia Militar fora de circulação, mais de 400 obras paralisadas”, elencou alguns dos problemas.

Mendes citou que os servidores estavam desmotivados devido aos atrasos e que os fornecedores não queriam vender ao Estado. “Com toda razão”, enfatiza.

Ressaltou que com as ações da equipe econômica, coordenada pelo secretário Rogério Galo, e com o apoio da Assembleia Legislativa, a história de Mato Grosso começou a ser reescrita. “Chegamos ao final de 2019 com as nossas pernas, como os nossos ajustes, conseguimos pagar 13º em dia, salário dentro do prazo. Estamos recuperando sensivelmente a cadeia de fornecedores e até o final de fevereiro queremos pagar todos os fornecedores no prazo máximo de 30 dias”.

O governador enfatiza que as prefeituras receberam rigorosamente em dia, principalmente os recursos da saúde e educação, e não houve atraso no repasse do duodécimo aos Poderes. “Não criamos crises institucionais”, destaca, afirmando que “foi tanto corte ao longo do ano, que chegou ao final do ano que acabei cortando o próprio dedo”, disse mostrando a mão direita enfaixada.

Mendes citou ainda tempos sombrios que ocorreram nas últimas décadas. Falou de “coisas que aconteceram no Paiaguás” que estão sendo relatadas em delações e afirma que isso não irá continuar em sua gestão.

A reunião com os empresários, nessa manhã, é para esclarecer e conversar sobre os impactos da Lei Complementar 361/19.

Conforme o governador, era estimado que o impacto da lei não ultrapassasse mais que 5% e, que caso houvesse anomalia, os técnicos estariam disposto a rever pontos.

Comentou sobre distorções absurdas nos incentivos fiscais e disse que reuniões que aconteceram dentro de 4 paredes parecia que estava tudo correto, mas fora há outras versões.

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