KAROLLEN NADESKA
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) avaliou como “hipocrisia” as criticas de representantes de algumas Organizações não Governamentais (ONGs) e ambientalistas contra o posicionamento do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) sobre o aumento do desmatamento na Amazônia.
Mauro declarou ter uma visão muito peculiar sobre o assunto e que interesses ‘parciais’ não devem prevalecer sobre a realidade ambiental de um país, com cobranças infundadas de "ONGs" que em nada contribuíram para a diminuição de poluentes e efeitos devastadores.
“Tem muita gente falando de meio ambiente, algumas ONGs, sem nunca ter feito preservação concreta de meio ambiente. Sabemos que muitas [ONGs] são sérias e têm algumas que realmente colaboram, mas tem algumas que estão aqui nesse país defendendo interesses e nós sabemos que não são os melhores brasileiros”, declarou o governador na quinta-feira (15), no lançamento da plataforma digital Planet, que permitirá em tempo real monitorar via satélite à devastação das áreas flore“Tem muita gente falando de meio ambiente, algumas ONGs, sem nunca ter feito preservação concreta de meio ambiente. Sabemos que muitas [ONGs] são sérias e têm algumas que realmente colaboram, mas tem algumas que estão aqui nesse país defendendo interesses e nós sabemos que não são os melhores brasileiros”, declarou o governador na quinta-feira (15), no lançamento da plataforma digital Planet, que permitirá em tempo real monitorar via satélite à devastação das áreas florestais no Estado.
A ferramenta foi custada em R$ 5 milhões pelos cofres públicos e fará monitoramento por 24 horas.
A polêmica começou depois que o presidente Jair Bolsonaro suspeitou que o diretor do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ricardo Magnus Osório Galvão estava atuando a mando de “alguma ONG” neoliberalista. Ele rebateu os índices de alto desmatamento ilegal na maior reserva do patrimônio ambiental do país.
Sobre isso, Mauro se posicionou a favor da “verdade” da divulgação de dados reais em discurso voltado para a “democracia” governista.
“Primeiro temos que trabalhar com dados e com a verdade, a verdade ela nunca é ruim. Se queremos construir uma democracia, num país sério, temos que sempre trabalhar com dados reais e separar, em primeiro lugar, o que é desmatamento autorizado e legal e aquilo que é ilegal. No Estado deixo isso muito claro, todo e qualquer desmatamento previsto e autorizado pela legislação brasileira, será autorizado pelo órgão ambiental e iremos combater duramente o ilegal”, contextualizou.