23 de Dezembro de 2019, 14h:03 - A | A

Repórter MT / ELEIÇÃO SUPLEMENTAR

MDB avalia nomes de Bezerra, Tetê e Juarez para disputa ao Senado

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



Lideranças estaduais do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) já começaram articular possíveis nomes que possam representar o partido na eleição suplementar do Senado, na vaga da senadora Selma Arruda (Podemos) que teve a cassação mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre os cotados estão o cacique da sigla, deputado Carlos Bezerra, a esposa dele, ex-deputada Tetê Bezerra, e o ex-prefeito de Sinop (479 km de Cuiabá), atual deputado federal, Juarez Costa.

A informação é do prefeito Emanuel Pinheiro que, em entrevista ao #reportermt, citou os colegas de partidos como prováveis nomes que podem disputar o cargo. Ele ainda comentou que no MDB e nas outras legendas, que compõem seu atual arco de aliança, tem outros nomes que possuem condições para disputar o pleito suplementar.

“O meu partido que grandes nomes que tem condições de representar o MDB e o projeto de desenvolvimento regional para o Senado da República. Não é o MDB não, todos os partidos aliados têm grandes nomes e vamos agora conversar”, disse.

“O partido que tem no currículo político o deputado Carlos Bezerra e é um partido privilegiado. Então, não temos essa de impor candidatura goela abaixo”, ressaltou.

O emedebista comentou que muitos pré-candidatos surgiram no susto, após a publicação do acordão do julgamento do TSE que cassou o mandato de Selma. Ele defendeu que o diálogo inicie após “a poeira abaixar”.

Além disso, Emanuel defendeu seu partido dizendo que o MDB não é oferecido, mas sim procurado durante momentos de “tensões”.

“O MDB não é um partido oferecido, é um partido sempre convocado nos grandes momentos de tensões nacionais, estadual ou municipal. Você pode ter certeza que sempre há maturidade, experiência e a habilidade do MDB quando é convocado para colocar as coisas no rumo certo”, ressaltou.

Cassação

Em abril, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), por unanimidade, cassou o mandato de Selma e de seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Clerie Fabiana Mendes, por suposta prática de abuso de poder econômico e caixa 2.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, os integrantes da chapa encabeçada pela senadora teriam “abusado do poder econômico, assim como praticaram caixa 2 de campanha, ao contraírem despesas de natureza tipicamente eleitoral no valor de R$ 1.246.256,36, quitadas com recursos de origem clandestina, que não transitaram regularmente pela conta bancária oficial”.

Após a decisão, a senadora ingressou um recurso ordinário no TSE contra a cassação de seu mandato, mas o pedido foi rejeitado pelos ministros.

O prefeito Emanuel Pinheiro considerou todo o processo de cassação da senadora como “trauma político” e lamentou a decisão que a afastou do cargo.

“Foi lamentável todo esse processo da senadora. Foi um trauma político para Cuiabá, para Mato Grosso. Mato Grosso vai ser o único Estado do país a ter eleições para complementar à vaga de senador e é uma situação que ninguém gostaria que tivesse acontecido”, disse.

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