DA REDAÇÃO
A Associação Nacional do Movimento Pró Armas (Ampa) emitiu nota de repúdio às declarações do chefe do Ministério Público de Mato Grosso, o procurador-geral de Justiça José Antônio Borges, em entrevista ao Conexão Poder. A associação criticou que o chefe do MP fez analogia ao esporte de tiro esportivo, que é fiscalizado pelo Exército, a atividades ilícitas, como o uso de entorpecentes, esvaziando o sentido do poder familiar entre outros.
Na entrevista, Borges, que representou junto à Procuradoria Geral da República para que adolescentes de 14 a 18 anos sejam proibidos de praticar tiro esportivo. Atualmente somente a permissão dos pais basta para que menores pratiquem tiro esportivo. O procurador critica que essa prática não pode ficar a cargo apenas dos genitores. “Se for assim o filho pode praticar outros atos, pode usar drogas ilícitas porque o pai acha que é normal”, disse Borges.
A Ampa também repudia a associação feita pelo procurador entre o armamento e o aumento de homícios. A associação repudia a fala do chefe do MP de que ‘a lei do desarmamento estava dando certo’ e destaca que em 1990 eram 19,7 homicídios a cada 100 mil habitantes, já 14 anos após a lei do desarmamento, em 2017 esse índice saltou para 30,8 homicídios a cada 100 mil habitantes.
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Veja abaixo o vídeo do chefe do MP e a nota da associação