19 de Dezembro de 2019, 15h:38 - A | A

Repórter MT / VAGA DE SELMA

Neurilan se articula para disputar Senado com apoio dos prefeitos

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, disse que há um movimento dos prefeitos que defende sua candidatura na eleição suplementar ao Senado, após a cassação do mandato da senadora Selma Arruda (Podemos).

Ele comentou que a iniciativa não partiu dele, mas demonstrou interesse de disputar o pleito desde que tenha apoio maciço dos prefeitos.

“Há um movimento dos prefeitos de que eu deva ser candidato ao Senado. Não é iniciativa minha, é um movimento deles e eu sou um eterno e um cumpridor estritamente do desejo dos municípios”, disse durante coletiva, nesta quinta-feira (19), sobre o balanço da AMM em 2019.

Recentemente, Fraga deixou o PSD, partido do ex-vice-governador e candidato derrotado ao Senado em 2018, Carlos Fávaro, e se filiou ao PL sigla do senador Wellington Fagundes. Nos bastidores comenta-se que a mudança ocorreu com objetivo de “colar” a imagem dele ao do senador que tem base eleitoral no interior.

Além disso, o PSD deve apostar todas as fichas em Fávaro que tentou na Justiça ocupar a vaga, que será deixada por Selma Arruda até a realização de uma eleição suplementar, mas não conseguiu. Ele deve concorrer novamente com apoio do governo.

Mobilização

O prefeito de Araguainha (466 km de Cuiabá), Sílvio José (PSD), comentou que os prefeitos resolveram se mobilizar em busca de um representante que possa dar destaque as pautas municipalistas no Congresso Nacional.

“Temos isso hoje com alguns colegas deputados e os nossos senadores Wellington e Jayme [Campos, DEM] que encabeçam essa linha, mas queremos um que seja nato do movimento e encontramos no Neurilan nessa figura. Estamos aí começando a traçar essas ideias e vamos continuar ‘pressionando’ o nosso presidente”, afirmou.

A prefeita de São Félix do Araguaia (1.158 km de Cuiabá), Janailza Leite (SD), reforçou o apoio e destacou que os governos federais criam programas, mas sempre deixam as responsabilidades financeiras para as prefeituras arcarem as propostas.

“Os governos federais criam programas que acabam prejudicando os municípios ao passe que acrescentaram mais obrigações sem passar a contrapartida da federação. Passa apenas a responsabilidade para os municípios arcarem com as demandas”, reclamou.

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