DA REDAÇÃO
Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro afirma que a quarentena obrigatória, determinada pela Justiça em Cuiabá e Várzea Grande desde o dia 25 de junho, “gerou pouco resultado positivo na prática”. Pinheiro enfatiza que a abertura de 57 atividades consideradas essenciais sem restrição de horário dificultou o trabalho de fiscalização e resultou em uma “sensação de normalidade”. Com a nova alteração do decreto estadual, o número de serviços essenciais aumentou ainda mais.
Diante do pedido do Ministério Público para prorrogar por mais 14 dias a quarentena em Cuiabá e Várzea Grande, o prefeito afirma lamentar “que mais uma vez haja uma invasão de competência, sem que seja estabelecido um diálogo com os gestores das cidades afetadas pelas medidas impostas”.
Emanuel Pinheiro reforça que o município é totalmente favorável à aplicação de ações de proteção à saúde pública, desde que tenham um embasamento técnico e “não sejam, simplesmente, estabelecidas por uma decisão judicial”.
“É dessa forma que a Prefeitura tem trabalhado desde o início da pandemia e defende que assim continue, principalmente no enfrentamento de um vírus poderoso e que, até pouco tempo, era totalmente desconhecido”.
O prefeito afirma que sempre colocou sua equipe técnica à disposição para debater e apresentar os estudos elaborados por profissionais da área da saúde, os quais servem como base para as medidas aplicadas pelo Executivo.
“Todavia, continuam optando pela adoção de medidas unilaterais e sem nenhum embasamento técnico-cientifico e fundamentadas em um decreto que já foi alterado algumas vezes”.
Por fim, afirma que “o município seguirá lutando para defender a população cuiabana e reforça a necessidade de uma unificação dos esforços das diferentes esferas públicas nessa difícil luta”.