MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) estima que a eleição suplementar ao Senado, em 2020, possa custar até R$ 9 milhões e há a possibilidade de que a senadora Selma Arruda (Podemos), que teve o mandato cassado, seja condenada a arcar com esses custos.
A afirmação de que Selma e seus suplentes correm o risco de serem condenados a arcar com os custos foi declarada pelo
presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE), desembargador Gilberto Giraldelli.
“Após a realização das eleições, o TRE já terá os custos, em seguida pode passar os dados para AGU... Não compete ao TRE discutir isso, já que quem cuida disso é a AGU”, explicou Giraldelli.
Sendo assim, a AGU pode entrar com um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), para que haja uma responsabilização por parte de Selma e seus suplentes.
No entanto, o início dos trabalhos só começará, após publicação do acórdão do TSE e, consequentemente, análise do TRE.
Selma Arruda (Podemos) foi cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite da última terça-feira (10), por 6 votos a 1.