DA REDAÇÃO
Eleita na 'onda' Bolsonaro, a ex-senadora Selma Arruda (Podemos), cassada pela Justiça Eleitoral por caixa dois e abuso de poder econômico, criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre apoio aos pré-candidatos à eleição suplementar no Estado, que acontecerá junto com o pleito municipal, no dia 15 de novembro.
“É uma piada, pra variar”, classificou Selma em entrevista ao site O Antagonista.
Ela ainda ironizou dizendo que “na verdade, acho que Bolsonaro nem sequer sabe para que lado do mapa fica Mato Grosso”.
Segundo O Antagonista, após pressão da bancada evangélica, Bolsonaro decidiu apoiar, em março, a tenente-coronel da Polícia Militar Rúbia Fernanda de Oliveira Santos (Patriota), mas após a adiamento da eleição suplementar, o presidente estaria ensaiando apoio ao empresário, Reinaldo Morais (PSC).
A eleição suplementar acontece no Estado após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manter a cassação de Selma e seus suplentes. O pleito deveria ter sido realizado no dia 26 de abril, mas devido à pandemia, foi adiado para o mesmo dia que acontecerá o primeiro turno da eleição municipal, 15 de novembro.
Carlos Fávaro (PSD), que ficou em terceiro lugar na eleição de 2018 ao Senado, conseguiu na Justiça assumir interinamente a vaga até a posse do eleito.