Segunda-feira, 30 de Junho de 2025

03 de Fevereiro de 2020, 08h:50 - A | A

Repórter MT / CPI APONTA

Setor de combustíveis sonega R$ 600 milhões por ano, diz Wilson

Neste ano, a CPI investigará se há sonegação nas áreas de agronegócio, mineração e frigoríficos.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, deputado Wilson Santos (PSDB) comentou que o resultado da primeira etapa das investigações constatou que há uma sonegação de aproximadamente R$ 600 milhões por ano somente no setor de combustíveis do Estado.

Durante discurso na audiência pública entre o governo e os setores econômicos, na quinta-feira (30), o parlamentar disse que a comissão chegou ao resultado com ajuda do comércio de combustíveis que apresentou documentos que ajudaram a constatar 18% de sonegação.

“O setor de combustíveis em Mato Grosso sonega R$ 600 milhões por ano, segundo estudo de seis meses da Assembleia, ouvindo o Aldo Locatelli, ouvimos o Júnior Mendonça, a federação, juízes de direito, promotores de Justiça, advogados para chegar à conclusão do relatório”, disse.

O presidente da CPI anunciou que os trabalhos serão retomados em março é que os setores do agronegócio, mineração e frigorífico serão os alvos das investigações.

“Se o agro sonegar 18% [o mesmo percentual do setor de combustível] isso dá R$ 7,7 bilhões por ano. Vamos supor que o agro sonegue somente a metade que o setor de combustíveis, isso baixa para R$ 3,8 bilhões aproximadamente e se for 25%, da R$ 1,9 bilhão”, explicou.

“Se o senhor [governador] virar essa chave da sonegação, e a Assembleia está ao seu lado, vai por no mínimo de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões por ano nos cofres de Mato Grosso”, acrescentou. 

A CPI

Composta pelos deputados Wilson Santos, Janaina Riva (MDB), Max Russi (PSB), Nininho (PSD) e Carlos Avallone (PSDB), a CPI iniciou os trabalhos em março do ano passado, mas foi suspensa e retomou em agosto. Em outubro, os membros da comissão aprovaram a prorrogação dos trabalhos por mais 180 dias.

O objetivo é investigar irregularidades sobre renúncia e sonegação fiscal de empresas no Estado.

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